Publicado em 02/08/2015
O revés de três a zero diante do Bragantino encerrou um ciclo.
Geninho pulou do barco, com a ajuda da diretoria em Porangabussu.
Foram só oito jogos.
Apenas duas vitórias.
Um único mês.
E nesse período, incontáveis demonstrações de não estar à vontade.
Geninho tem um baita currículo.
É um vencedor, sem dúvida nenhuma.
Mas no Ceará só durou uma chuva.
Viu inundar os planos de reação da equipe na Série B.
E nada de aparecer um bote salva-vidas de contratações.
Geninho pediu.
Tentou.
Esperou.
E percebeu que foi um erro aceitar o convite do Alvinegro.
Seu perfil como treinador não é compatível com o momento.
Mas, no aperto da tabela e na cobrança das arquibancadas a diretoria tinha que responder.
Tentou ser “Geninhal”.
Mas respondeu errado.
Não pelo nome do técnico, que, repito, é vencedor.
Mas pelo perfil, insisto.
Era hora de chacoalhar o grupo.
Tipo Capitão Nascimento, sabe?
Acordar quem aí está, já que não vem um novo time.
Uma contratação genial para recuperar o que deu errado.
E evitar o rebaixamento.
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