Publicado em 15/05/2014
O futebol de hoje iguala tanto os adversários que é preciso cautela para analisar um jogo.
Os times mais caros sucumbem ao espírito de inferioridade dos pequenos e nanicos.
Um mero assalariado, por vezes, dá um bico no favoritismo alheio e vence.
Um elemento tem sido o fator determinante em campo.
Ele não é titular, nem reserva.
Não tem posição fixa e muito menos vai pela ideia de ninguém.
Eu tô falando do psicológico.
Que tanto interfere no desempenho e, porque não, no resultado.
Vejam o Ceará pela Copa do Brasil.
Elenco qualificado, mas questionado, pegou uma Chapecoense em crise.
Saiu atrás no marcador e mesmo assim, de cabeça erguida, virou o jogo.
O Alvinegro se aproveitou da fragilidade psicológica do time de Chapecó.
Eles estão na série A do Brasileiro, mas vivem dias difíceis sem vitórias.
Assim, bom para o Vozão que enche o peito pra comemorar.
E ao mesmo tempo afasta qualquer resquício de insegurança no grupo.
Psicologicamente o Ceará sai forte desse confronto e tem moral pra mais.