Publicado em 16/05/2015
Casagrande é um ídolo do futebol brasileiro.
Comentarista esportivo dos bons.
E um cidadão da melhor qualidade.
Sempre ouvi muitas histórias sobre ele.
Li o livro “Casagrande e seus Demônios”, onde a vida dele é contada e imortalizada em 242 páginas.
Drogas, fama, futebol, família, drama, demônios e Rock n’ roll marcaram o Casão.
E nos últimos anos, a busca e a luta contra a dependência química viraram públicas.
Walter Casagrande Júnior decidiu então abrir espaço na sua agenda para ajudar as pessoas.
Viciados e familiares, amigos e desconhecidos.
Todos precisam ouvir o que ele tem a dizer.
Palavras fortes, soco no estômago mesmo de uma sociedade que precisa aprender a prevenir.
Na quinta edição da campanha Ceará sem Drogas, promovida pela Assembleia Legislativa do Ceará,
Casagrande foi direto ao ponto.
Disse ao povo de Viçosa e região que a droga é boa.
Que ele ouviu isso dos médicos na clinica em que fez tratamento.
“Até porque se a droga fosse ruim, ninguém ficaria viciado”, completou o ex-jogador.
Casão disse ainda que o problema vem depois de um tempo, onde o corpo padece.
A cabeça se perde e o vício nas drogas vai matando aos poucos.
Cinco mil pessoas em Viçosa ouviram essas e outras declarações de Casagrande.
O papo foi de quase uma hora na presença do presidente da AL, o deputado Zezinho Albuquerque.
Alguns prefeitos da região também estavam lá.
E a lição que cada um levou pra casa foi a mesma:
É preciso olhar mais para a causa.
É preciso prevenir mais e melhor.
Para termos um país sem drogas.
Um Ceará sem drogas.
Assembléia Legislativa do Ceará, Casagrande, Casão, Ceará sem Drogas, Viçosa, Viçosa do Ceará, Walter Casagrande Júnior, Zezinho Albuquerque