Publicado em 03/04/2014
O futebol e seus personagens se utilizam de uma frase para justificar um resultado:
“Futebol é detalhe”.
E qual foi o detalhe no jogo de ida da final da Copa do Nordeste?
Bom, na verdade foram detalhes.
Primeiro, a desatenção do capitão Anderson no primeiro gol.
Não pode um zagueiro experiente como ele marcar a bola.
E ver ela passar pertinho da cabeça enquanto os pés quase não saem do chão.
Ainda mais com um artilheiro nato nas costas.
Segundo, não pode o Samuel permitir que o atacante chegue inteiro pra finalizar.
Perdeu na corrida ou na força?
Dá um encostão no adversário, uma leve deslocada pra atrapalhar a finalização.
Além disso, a noite alvinegra reservava surpresas.
João Marcos, 251 jogos pelo Ceará e um cartão vermelho incomum.
Dois amarelos e a quinta expulsão dele com a camisa do Vozão.
Um descuido do Rogerinho no ataque, uma roubada de bola e um carrinho.
Pronto, os visitantes ficaram com 10 em campo.
Depois veio a lesão do zagueiro Sandro.
E a falta de inspiração de Magno Alves.
Aquele que podia ser o diferencial do time de Sérgio Soares.
O revés por dois a zero, péssimo, ainda pode ser comemorado pelo time cearense.
Que não foi o tempo todo dominado.
Teve seus bons momentos e suas chances de gol.
Mas se apagou e vai ter que voltar a brilhar em casa se quiser levantar a taça..